Depois de ter passado as últimas semanas servindo de ponto de comunicação entre o helicóptero Ingenuity e a Terra, o robô Perseverance reiniciou as suas explorações do solo de Marte.
+ Avião cargueiro gigante sai da pista em pouso em Guarulhos
+ Sonda Osiris-REx decola do asteroide Bennu em direção à Terra
+ Agência Espacial Brasileira cria programa para fabricação de satélites
+ Fatecs abrem inscrições para o vestibular do 2º semestre
Posicionado na cratera Jezero, que há milhões de anos era o fundo de um lago, o Perseverance usou suas câmeras e o seu laser para marcar algumas rochas e detectar a sua composição química a partir das partículas liberadas.
Uma das primeiras respostas que precisam ser respondidas pelo robô são se as rochas no fundo da cratera são sedimentares ou ígneas.
As primeiras, formadas em presença de água, são mais propícias para preservar a bioassinatura de microrganismos que viveram há milhões de anos. Já a última, de origem vulcânica, permite estabelecer de maneira precisa, do ponto de vista geológico, a cronologia da formação do local.
Algo que pode atrapalhar essa análise é o fato de as amostras de rocha estarem sujeitas aos efeitos do vento e cobertas de areia e poeira. Por esta razão, o Perseverance conta com uma lixadeira em seu braço robótico, com o objetivo de revelar a estrutura interna das pedras.